Opinião

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Plano nacional de Defesa no emprego das Forças Armadas

*José Genoino

A organização sobre o trinômio monitoramento, controle e mobilidade, o conceito de mobilidade estratégica dentro dos nossos objetivos nacionais de integração nacional e de integração da América do Sul, a questão fundamental do ponto de vista tecnológico, que são exatamente os três elementos: espacial, cibernético e nuclear.

Essa capacidade operacional das Forças Armadas exige um Ministério de Defesa forte, e nós estamos consolidando o ministério. Foi um processo. E esse processo, com o ministro Nelson Jobim, alcança patamar muito importante no fortalecimento de autoridade do Ministério da Defesa, com a aprovação das mudanças na lei complementar sobre o emprego e preparo das Forças Armadas.

Por outro lado, o plano equaciona, na reorganização das Forças, a compartimentação dessas. É um processo de integração com o reposicionamento dos efetivos, com uma centralização das compras de material de defesa e uma reestruturação no território nacional do ponto de vista da geopolítica, com a prioridade da presença das Forças Armadas na Amazônia e o seu papel do ponto de vista da integração sulamericana, inclusive com um conselho sul-americano de defesa.

São elementos fundamentais que na própria Estratégia Nacional de Defesa, ao discorrer sobre Exército, Marinha e Aeronáutica, fortalece as três Forças dentro de uma concepção de integração, de autoridade militar, culminando com a autoridade política institucional e reposiciona corretamente o acesso das Forças Armadas à alta tecnologia.

Capacitação

Por isso, esse projeto explicita a importância da capacitação da Marinha na questão do submarino por propulsão nuclear, da Aeronáutica, com o controle do espaço aéreo - aí temos que ter uma aviação à altura - e com as forças de pronto emprego que devem compor o núcleo central do Exército. Mas isso é feito sem desprezar o elemento da presença das Forças no território nacional.

Eu considero a Estratégia Nacional de Defesa um marco importante na história sobre o papel das Forças Armadas, da sua reorganização. Um documento feito, olhando para o futuro e não para o passado, uma estratégia consolidada num debate político estratégico com os comandantes militares e numa política de governo e de Estado.

A presença das Forças Armadas, em particular do Exército, nas operações internacionais recebeu elogios no mundo inteiro, pela eficiência, dedicação, discrição e capacidade. Essa presença projeta poder, influência e prestígio. José Genoíno é deputado federal pelo PT de São Paulo.

10 de Maio de 2010

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